

Este vídeo é uma nova versão ao original "Chega de Bullying". Nesta versão contamos melhor a história dos envolvidos, com mais detalhes.
Parabéns a todos os alunos envolvidos no vídeo. Hoje, em visita à nossa escola, a Secretária de Educação Claudia Costin elogiou sobremaneira o vídeo e o projeto de filmes em geral. É uma nova linguagem e uma nova maneira de se passar um recado, além de ser muito divertido. Todos nós passamos tardes agradabilíssimas na escola filmando esse curta-metragem, rimos muito, fizemos novas amizades e pudemos nos conhecer melhor.
Esperamos que mais alunos da escola participem das filmagens e da construção dos roteiros, já que toda essa estrutura existe para que VOCÊS, ALUNOS possam usufruir. É tudo feito para vocês, para ser feito por vocês. Os alunos são a razão da existência da escola e o sucesso dos nossos alunos é o nosso sucesso.
Um grande abraço! E sigam pensando... Pensar não dói e te deixa mais inteligente. :)
Prof. Rafael.
O consumo de drogas tem se mostrado um dos mais complexos e inquietantes fenômenos de nossos tempos, exigindo que o governo e a sociedade partilhem a responsabilidade na busca de alternativas que levem à sua melhor compreensão e abordagem.

Para começar, você sabe o que são DROGAS?
Bem , a seguir, citaremos alguns tipos de drogas:
Drogas Naturais
- Maconha: uma das drogas mais populares, a maconha é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Existe a variação chamada Skunk, com um teor de THC bastante elevado, bem como o Haxixe.
- Ópio: droga altamente viciante, o Ópio é feito a partir da flor da Papoula. Os principais efeitos são sonolência, vômitos e náuseas, além da perda de inteligência (como a maioria das drogas). Opiáceos: codeína, heroína, morfina, etc.
- Psilocibina: é uma substância encontrada em fungos e cogumelos, a Psilocibina tem como principal efeito as alucinações. Também é utilizada em pesquisas sobre a enxaqueca.
- DMT – Dimetiltriptamina: A principal consequência do seu consumo são perturbações no sistema nervoso central. Utilizada em rituais religiosos.
- Cafeína: é o estimulante mais consumido no mundo – está no café, no refrigerante e no chocolate.
- Cogumelos Alucinógenos: alguns cogumelos, como o Amanita muscaria podem causar alucinações.
Drogas Sintéticas
- Anfetaminas – Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
- Barbitúricos – Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
- Ecstasy – Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc.
- LSD – Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
- Metanfetamina – Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadores da droga.
Drogas Semi-Sintéticas
- Heroína – A heroína é uma das drogas mais devastadores, altamente viciante – causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba.
- Cocaína e Crack – A cocaína é o pó produzido a partir da folha de coca, e o crack é a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante, deteriora rapidamente o organismo do drogado, causando também perda de inteligência, alucinações, ansiedade, etc.
- Morfina – É uma droga utilizada principalmente para o alívio de dores em todo o mundo. Também causa dependência química nos seus usuários.
- Merla – droga produzida a partir da pasta de coca.
*Álcool

O uso de álcool entre adolescentes é naturalmente um tema controverso no meio social e acadêmico brasileiro.

Há 1,1 bilhão de fumantes no mundo, segundo a OMS, matando mais que o álcool e drogas ilegais.
O fumo é o maior responsável pelas faringites, bronquites, falta de apetite, tremores, perturbações da visão, diversos tipos de câncer, sobretudo do pulmão e doenças cardiovasculares como a angina do peito e o enfarte do miocárdio.
Além do câncer do pulmão, de que o fumo é maior causador, produz bronquite crônica, enfisema pulmonar, coronariopatias, úlceras do estômago e do duodeno, câncer da língua, da faringe, do esôfago e da bexiga.
A ação da nicotina é exercida pelo sistema sobre o sistema parassimpático e simpático e pela liberação de adrenalina e influi na diminuição do consumo do oxigênio e, além de prejudicar o organismo em geral, vai diretamente ao cérebro, coração e circulação.
***Oxi, uma nova e devastadora droga que se espalha pelo país.

Segundo o psiquiatra Pablo Roig, tanto o crack como o oxi podem viciar os usuários mais rapidamente do que a cocaína em pó, porque chegam mais rapidamente ao cérebro.
Assim, podemos dizer que ao menos duas característias da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço. O crack não é uma droga cara, mas o oxi é ainda mais barato.
www.antidrogas.com.br
www.bbb.co.uk
www.veja.abril.com.br
Sucesso Total! Parabéns!



Le Blon
Ainda no séc. XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar aos três básicos para impressão: o vermelho, verde e azul.
Goethe
No séc. XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a teoria de Newton.
A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por cores, cada uma delas mais escura que o branco. Assim ele defendia a idéia das cores serem resultado da interação da luz com a "não luz" ou a escuridão.
Por exemplo, o experimento da luz decomposta em cores ao passar por um prisma foi explicado por ele como um efeito do meio translúcido (o vidro) enfraquecendo a luz branca. O amarelo seria a impressão produzida no olho pela luz branca vinda em nossa direção através de um meio translúcido. O sol e a lua parecem amarelados por sua luz passar pela atmosfera até chegar a nós. Já o azul seria o resultado da fuga da luz de nós até a escuridão. O céu é azul porque a luz refletida na terra volta em direção ao espaço negro através da atmosfera. Da mesma forma o mar, onde a luz penetra alguns metros em direção ao fundo escuro. Ou as montanhas ao longe que parecem azuladas. O verde seria a neutralização do azul e do amarelo. Como no mar raso ou numa piscina, onde a luz refletida no fundo vem em nossa direção (amarelo) ao mesmo tempo que vai do sol em direção ao fundo (azul). A intensificação do azul, ou seja a luz muito enfraquecida ao ir em direção à escuridão torna-se violeta, do mesmo modo que o amarelo intensificado, como o sol nascente, mais fraco, e tendo que passar por um percurso maior de atmosfera até nosso olho fica avermelhado.
A interpretação do arco-íris é assim modificada. Os dois extremos tendem ao vermelho, que representa o enfraquecimento máximo da luz.
E ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a filosofia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros.
Também reinterpretou as cores, pigmentos de Le Blon, renomeando-os púrpura, amarelo e azul claro, se aproximando com muita precisão das atuais tintas magenta, amarelo e ciano utilizadas em impressão industrial.
Porém as observações de Goethe em nada feriram a teoria de Newton, parte devido ao enorme prestígio do físico inglês, e parte porque suas explicações para os fenômenos eram muitas vezes insatisfatórias e ele não propunha nenhum método científico para provar suas teses. Sua publicação "A teoria das cores" caiu em descrédito na comunidade científica, não despertou interesse entre os artistas e era deveras complexo para leigos.
Suas observações foram resgatadas no início do séc. XX pelos estudiosos da Gestalt e sobre pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky.
Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química).
Paul Klee
Mais vídeos virão em breve. Fiquem sempre ligados no blog da escola e também no Canal da E. M. Rosa da Fonseca no YouTube: http://www.youtube.com/emrfonseca
Abraços!


O aprendizado fica mais fácil quando você se habitua ao estudo, criando uma ROTINA.
- Assistir à aula não quer dizer somente estar de corpo presente em sala. Uma parte significativa do dia passamos dentro de uma sala de aula. Deve-se aprender a aproveitar este tempo, prestando atenção e tirando dúvidas.
- Não deixe dúvidas, que surjam durante uma aula, para serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas vezes uma dúvida que se tenha será comum a outros colegas. Tenha em mente que o bom andamento de uma disciplina é responsabilidade do professor e dos alunos.
- Acompanhar as aulas implica ter em dia o assunto das aulas anteriores. Procure disciplinar-se neste sentido, pois será difícil recuperar uma aula não compreendida.
- Planeje o trabalho a ser cumprido nas horas reservadas para estudo durante a semana;
- Tenha um horário diário para os estudos;
- Se possível,organize um ambiente adequado: tranqüilo, arejado e com boa iluminação.
- Evite interrupções: reúna sobre a mesa todos os seus materiais necessários. Busque sempre concentração.
- Leia com atenção as atividades propostas; resolva uma de cada vez.
- Se preciso for, peça ajuda a um amigo que tenha entendido melhor o assunto do que você.
Aluno sofre bullying na escola e pensa até em suicidar-se. Mas aluna que pratica bullying percebe a besteira que fez e procura reconciliação.
Vídeo realizado por alunos da turma 1901, como parte de uma pesquisa que eles realizam sobre o tema Bullying, e dirigido e editado pelo Prof. Rafael Procopio. Por ser o primeiro filme de ficção filmado na escola, o resultado ficou ESPETACULAR. Todos os alunos envolvidos estão de parabéns por se mostrarem tão entusiasmados com as gravações e por ter tão boas ideias!
Ficha Técnica:
Atriz que "banda" - Victória Sanches
Ator "bandado" - André Narciso
Atriz que ri 1 - Ana Beatriz
Atriz que ri 2 - Caroline Neves
Atriz que ri 3 - Letícia Stephanny
Uma vez mais, parabéns a todos vocês! Assim nós vamos longe!
Isaac Newton
Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita devido ao seu grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz.
O físico, inglês, Isaac Newton (1642-1727) realizou vários experimentos ao longo dos anos e revolucionou os conhecimentos sobre a luz. Em 1666, na feira de Woolsthorpe, comprou um prisma de vidro (vidro triangular – um peso de papel) e observou em seu quarto, como um raio de sol da janela se decompunha ao atravessar o prisma, sua atenção foi atraída pelas cores do espectro, onde um papel no caminho da luz que emergia do prisma aparecia às sete cores do espectro, em raios sucessivos: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e o violeta. Desta maneira ele produziu seu pequeno arco-íris artificial. Rocha (2002, p. 219), relembra que Newton em seu livro Philosophical Transactions (1672), por meio de uma carta ao Editor de Cambridge para ser comunicada à R. Society, concluiu sua teoria comunicando:
"Para cumprir minha promessa anterior, devo sem mais cerimônias adicionais informar-lhe que no começo do ano de 1666 (época que me dedicava a polir vidros óptico de formas diferente da esférica), obtive um prisma de vidro retangular para tentar observar com ele o celebre fenômeno das cores. Para este fim, tendo escurecido meu quarto e feito um pequeno buraco na minha janela para deixar passar uma quantidade conveniente de luz do Sol, coloquei o meu prisma em uma entrada para que ela [a luz] pudesse ser assim refratada para a parede oposta. Isso era inicialmente um divertimento muito prazeroso: ver todas as cores vividas e intensamente assim produzidas, mas depois de um tempo dedicando-me a considerá-las mais seriamente, fiquei surpreso por vê-las..."
Notamos que a luz se propaga em forma de variações transversais e atravessam com menor ou maior facilidade, todas as substancias chamadas transparentes. Para Neto (1980), luz é a designação que recebe a radiação eletromagnética que ao penetrar no olho humano, acarreta uma sensação de claridade sendo ela responsável pelo transporte de todas as informações visuais que recebemos. Explica Rocha (2002, p. 221) que para Newton a luz é composta por corpos luminosos, que chega até aos olhos do observador e produz a sensação de luminosidade, como a emissão, por parte de pequenas partículas e diz:
"Disso, portanto vem que a brancura é a cor usual da luz, pois a luz é um agregado confuso de raios dotados de todos os tipos de cores, como elas [as cores] são promiscuamente lançadas dos corpos luminosos."
Com essa teoria chamada Teoria corpuscular da escuridão, ele não inventou o telescópio refletor – que causa aberrações cromáticas, emprega um espelho côncavo, que reflete a luz. Certamente já vimos isso acontecer: por um pedaço de vidro, um aquário ou algo de gênero que produz faixas coloridas, como um CD qualquer, verá os reflexos produzidos que variam uma gama de cores vivas. As gotas de chuva tem o mesmo efeito, na fronteira do ar com a água, a luz é refratada e os diferentes comprimentos de onde que formam a luz do Sol são inclinados em diferentes ângulos, como no prisma de Newton, no interior das gotas passam, as cores desdobram, ate atingirem a parede côncava do outro lado e assim são refletidas de volta e para baixo, saindo da gota de chuva. A cor, portanto, pode ser considerada uma sensação ou efeito fisiológico que produz cada um destes elementos dispersos que constituem a luz branca.
Obras de Kandinsky
A cor é um importante elemento da pintura. Artistas como Kandinsky, por exemplo, encontraram nas cores o caminho para expressar sua arte. Ao longo da História, artistas, filósofos, pesquisadores, estudiosos, físicos, entre outros, estudaram os fenômenos da cor. Vejamos:
Aristóteles
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do filósofo grego Aristóteles. Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos. Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números, disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e preto.
Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial.
Renascença
A natureza das cores foi estudada pelos artistas.
Leon Battista Alberti
Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi diria que seriam quatro as mais importantes, o vermelho, verde azul e o cinza - as cores em número de quatro estão relacionadas aos quatro elementos (Fogo-vermelho; Ar-Azul; Água-verde; Terra-Cinza (como escreve em sua obra "De Pictura") . Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é contemporâneo de Leonardo da Vinci, e teve influência sobre ele.
Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da Pintura e da Paisagem. Ele se oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz. Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a visão estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro.
Obras de Leonardo da Vinci
Quem descobrir a resposta para este enigma, envie como comentário! Estou esperando as respostas de vocês!
Abraços do Prof. Rafael.
Foi muito divertido gravar, todos adoraram. Passamos uma tarde inteira filmando esta vinheta e também a introdução para um breve documentário sobre a nossa escola.
Participaram da vinheta, em ordem alfabética:
Ana Beatriz (1901)
André Anderson (1901)
Caroline Neves (1901)
Estevam Amazonas (1701)
Letícia Stephanny (1901)
Victória Saches (1901)
Em breve divulgaremos um concurso de roteiros, para que possamos produzir alguns filmes curtos, de cerca de 5 a 10 minutos. Estes filmes serão exibidos na nossa escola, disponibilizados no YouTube (com acesso mundial) e provavelmente será passado em outras escolas e, dependendo da qualidade dos nossos filmes, divulgados em festivais de curta-metragens.
Aguardem por maiores informações na semana que vem!
Abraços do Prof. Rafael.
Venho aqui compartilhar com vocês um filme bem curtinho, de 2 minutos, que eu e outros professores, que participam do curso de capacitação do Projeto Cine Clube, fizemos. Apesar de ter sido idealizado e gravado em apenas 1h, o resultado final ficou assustadoramente bom. Espero que vocês gostem!
Sinopse: "Homem lê livro e transporta-se para dentro da estória, onde é assassinado por si próprio. Ele morre também na vida real."
Abraços do Prof. Rafael.
"Conversando Sobre o Bullying"

Pra quem acha que cordel é coisa do passado, é bom saber que ele está vivinho da Silva e, para nossa sorte, não só no nordeste como em todo Brasil os cordelistas continuam criando suas histórias. Pra quem mora no Rio de Janeiro, uma boa forma de conhecer esse trabalho é visitar a Feira de São Cristovão. Outros exemplos de como o cordel estabelece um rico dialogo com nossa cultura nos dias de hoje são o trabalho de uma banda do circuito independente de música “O cordel do Fogo Encantado” e a novela “Cordel encantado”, em exibição na TV Globo.

Cena da novela "Cordel Encantado"
Anovela utiliza diversos elementos do cordel para criar um ambiente “encantado”, na qual a história narrada no sertão nordestino se constrói com constantes referências ao mundo da fantasia, criando de forma imaginária relações entre uma história do Brasil e o universo medieval, em personagens que misturam elementos vindos tanto de cangaceiros como de cavaleiros medievais. Há também uma ênfase na fala e no jeito de falar, marcada pelo ritmo e pela rima. Os cenários colaboram para conectar nossa imaginação com os campos da fantasia, onde se desenvolve o enredo.
Apesar de ter declarado seu fim no ano passado, a banda “Cordel do Fogo Encantado” foi responsável por um trabalho muito interessante por meio do dialogo entre música, arte cênica e cultura popular. Nascida no interior do sertão nordestino, na cidade de Arcoverde, a banda viajou por todo Brasil, durante seus mais de 10 anos de existência, levando sua alegria, mas também muita critica social, denunciando a precariedade da vida do nordestino que muitas vezes precisa deixar sua terra natal em busca de uma vida melhor, como mostra a música a seguir:
A relação com o cordel não está só no nome da banda, mas sim em toda uma forma de expressão que busca uma proximidade com a oralidade (fala) e os símbolos de identificação da cultura popular. O Clipe acima, por exemplo, traz esses elementos através da forte presença da religiosidade.
Note que o artista começa falando sobre um problema freqüente na região nordeste, as longas secas e o sofrimento da populaçãosertaneja que depende da chuva para o desenvolvimento das plantações e o sustento das famílias. Em “Meu povo não vá simbora pela Itapemirim”, os compositores fazem referencia à empresa de ônibus que realiza o transporte dos nordestinos para o sudeste brasileiro e completa: “pois mesmo perto do fim, nosso sertão tem melhora”, mostrando a esperança que resiste, na tentativa de impedir a migração em massa, apontando para a possibilidade de melhora quando vier a chuva em “O Céu ta calado agora, mas vai dar cada trovão de sacudir torrão de paredão de tapera”. As estrofes finais apontam para as melhoras vindas com a chuva, que chega trazendo mais uma vez a esperança de tempos melhores.Essa temática não é novidade na tradição musical brasileira, pelo contrario, ela vai ao encontro de outras composições famosas como “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que também aborda a questão das secas e da migração.
Asa Branca
(Luiz Gonzaga)
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Longe longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Por mais que a arte, neste caso a música, tenha encontrado um caminho para discutir os problemas do nordeste brasileiro pelo viés da questão natural, como a falta de chuva no sertão, é preciso pensar que ela não é a única responsável pelas mazelas do nordeste. Muito longe disso: uma história de exploração e corrupção marca o descaso por esta região brasileira, longos anos de abandono marcaram as políticas públicas voltadas para os estados do nordeste, sendo responsáveis também, e talvez mais até que as questões propriamente naturais, pela situação degradante da maioria da população, assim como pelas gerações e gerações de migrantes que atravessam o Brasil em busca de dignidade. Muitos, não a encontram.
Os trabalhos realizados durante as três fases foram reunidos numa linda exposição inaugurada no dia 22 de maio de 2011, durante a Reunião de Pais e Responsáveis dos alunos da Escola Municipal Rosa da Fonseca. Além dos cartazes e dos cordéis escritos pelos alunos e outros de cordelistas famosos, a exposição, que foi montada de forma totalmente interativa, pois os visitantes tiveram a oportunidade de manusear e ler o conteúdo dos livretos, contou também com vídeos sobre o assunto, uma mostra dos materiais e matrizes de gravura (emprestadas pelo xilogravurista Ricardo Pereira, artista e professor da Escola de Belas Artes da UFRJ), e um mural para que os visitantes construíssem um cordel de forma coletiva.
O resultado, como se esperava, foi um grande sucesso! Mais de trezentas pessoas passaram por lá, entre alunos, responsáveis, professores e funcionários da escola. Se você também passou, deixe um comentário com as suas impressões sobre a exposição ou mesmos um comentário sobre os cordéis de que você mais gostou! Se você perdeu essa, não perca a oportunidade de conhecer os cordelistas da Rosa da Fonseca, garanto que não vai se arrepender!
Nós não podemos simplesmente parar de poluir nossos rios, arranjar uma forma sutentável de derrubar árvores e, ao invés de carros, passarmos a andar de bicicleta? São formas baratas e talvez divertidas de ajudar o planeta. Não fique esperando as outras pessoas começarem a fazer. Faça você mesmo, que acaba virando moda!
A Capacidade humana de mudar
Vai contra a natureza
Iremos nos reutilizar
E ajudar nosso planeta
Se o trânsito esta caótico
A bicicleta pode resolver
Se no mundo há narcóticos
Na educação você precisa crer
Seja uma árvore derrubada
Tu poderás por outra no lugar
Há um necessitado na rua?
ele você precisa ajudar!
Creio no que restou do amor humano
Caminho lutando por uma Nova Era
Não esmagando nenhum ignorante
Nunca esquecendo a minha meta
O pouco que há neste poema
Transformaria esse mundo desigual
Este é o meu dilema:
Todos por um mundo mais fraternal!
André Narciso.
Vamos assistir ao vídeo abaixo e depois tentar identificar quais dos estilos artísticos apresentados na Linha do Tempo da História da Arte nós já estudamos na teoria?
Nós estudamos um estilo artístico em sala de aula que o vídeo não apresenta em sua Linha do Tempo. Alguém consegue lembrar que estilo artístico é esse?
Lembrem-se de utilizar o espaço dedicado aos comentários para responderem as perguntas.
Bjs.