Carla Reis
Oi pessoal da Rosa!
Retirei esse comentário da Neurocientista Suzana Herculano, que está constantemente na mídia falando coisas muito legais.
Leiam e comentem, ok?
Quem é adolescente, sabe: de uma hora pra outra, se começa a torcer o nariz para tudo. Sair de casa é uma dificuldade, programa em família, então, é aquele tédio... Pois a ciência descobriu: esse tédio na adolescência é fundamental para o cérebro.
"Eu estava fazendo aula de teclado e agora está muito chato", lamenta Isabela de 11 anos.
"Eu escutava muito Britney Spears, agora eu não escuto mais, acho um tédio", diz ainda Isabela.
"Eu adorava tocar bateria. Só que, sei lá, cansei", confessa Thiago, de 14 anos.
"O mesmo acontece com os jogos, os carrinhos e bonecos".
O tédio é um dos marcos do início da adolescência e era, até pouco tempo atrás, atribuído aos hormônios. Mas estudos recentes da neurociência trouxeram a novidade. "O tédio é simplesmente resultado de uma alteração necessária no cérebro, que é so o começo de um processo longo que dura cerca de dez anos", explica a neurocientista da UFRJ Suzana Herculano.
Nas meninas, inicia-se por volta dos 11 anos. Nos meninos, um pouco mais tarde, aos 13 anos. De repente, uma área do cérebro conhecida como "sistema de recompensa" começa a diminuir sua atividade drasticamente.
O tédio se instala quando o sistema de recompensa do cérebro não consegue mais obter o mesmo prazer, a mesma satisfação com o que antes funcionava. Basta lembrar dos desenhos animados que deixaram de ser interessantes. Eles não mudaram, você é que perdeu o interesse.
A ciência descobriu que esse tédio é fundamental para a formação do adolescente e é ele que faz abandonar o mundo da infância e se voltar para outros interesses.
Os pais são os primeiros a sofrer as consequências dessa transição. Nessa fase, os pais devem oferecer novidades.
E aí... que tal visitar a sala de leitura? Ver um filme? Conhecer um pouco mais de história, política, religião e é claro fazer atividade física, é um estímulo excelente para o sistema de recompensa. A prática de atividade física estimula a produção de hormônios que agem diretamente nesse sistema.
O que está esperando!!!!!!!!!!!
Mexa-se.
Um abraço.
Profª Carla.
Vejam pessoalmente a Suzana falando no youtube sobre esse assunto
1 Response
  1. Adorei o artigo. Bjssssssssssssss
    Pat


Postar um comentário